Dedicar-se ao Tribunal do Júri significa compreender a condição humana em sua dimensão crua, em toda sua complexidade, potência e fragilidade. É vestir-se da perspectiva alheia e enxergar o mundo de outro prisma; é compreender as razões, os impulsos e as circunstâncias que permeiam o agir humano; é escolher a compreensão em vez do preconceito, a compaixão em vez do ódio.
O julgamento no plenário do júri representa o ápice das complexidades humanas. Apenas ao ser humano pode ser imputado o cometimento de um crime, e apenas ao ser humano pode ser conferido o uso da razão, um conflito de espectros possível de ser compreendido e decidido apenas por outros semelhantes igualmente complexos: os jurados.
Por isso a importância de uma defesa técnica experiente, dedicada, estratégica e comprometida com a causa, capaz de fazer a tradução dos intrincados movimentos do processo para a linguagem e para a frequência complexa da consciência humana.